quarta-feira, 19 de setembro de 2007

CONFESSO

Confesso acordei achando tudo indiferente Verdade acabei sentindo cada dia igual Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante Quem sabe o amor tenha chegado ao final Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais É mesmo exagero ou vaidade Eu não te dou sossego, eu não lhe deixo em paz Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz Não vou roubar seu tempo eu já roubei demais Tanta coisa foi acumulando em nossa vida Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder Aos poucos fui ficando mesmo sem saída Perder o vazio é empobrecer Não vou querer ser o dono da verdade Também tenho saudade mas já são quatro e tal Talvez eu passe um tempo longe da cidade Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz Não vou roubar seu tempo eu já roubei demais Não vou querer ser o dono da verdade Também tenho saudade mas já são quatro e tal Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais
(ANA CAROLINA)

Um comentário:

João Augusto Rool disse...

Bela escolha, linda letra, diz muito sobre amor .