domingo, 23 de setembro de 2007

A ROSA

Tu és, divina e graciosa estátua majestosa do amor, por Deus esculturada e formada com o ardor, da alma da mais linda flor, de mais ativo olor e que na vida é a preferida pelo beija-flor. Se Deus lhe fora tão clemente aqui neste oriente de luz formada numa tela deslumbrante e bela, teu coração, junto ao meu lanceado pregado e crucificado sobre a rosa cruz do arfante peito teu. Tu és a forma ideal, estátua magistral oh alma perenal, do meu primeiro amor, sublime amor. Tu és de Deus a soberana flor. Tu és de Deus a criação de todo o coração cintilas um amor o riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor em vozes tão dolentes quanto um sonho em flor. És láctea estrela, és mãe da realeza és tudo enfim que tem de belo, todo o resplendor da santa natureza. Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te. Oh flor! Meu peito não resiste, Ah, meu Deus o quanto é triste, a incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar em conduzir-te um dia aos pés do altar. Jurar, aos pés do onipotente em versos comoventes de luz, e receber a unção da tua gratidão, depois de remir, teus desejos em nuvens de beijos hei de envolver-te até o meu padecer, de todo fenecer.
(Pixinguinha)

Um comentário:

João Augusto Rool disse...

SEm palavras, tudo de lindo, romantico, belo, simples, é vc , uma FLOR, uma simples e maravilhosa FLOR, FLOR-FRANÇOÁ.BEIJOS